Descobri (Paula Tonelotto)
Descobri que o doce da vida, acaba quando o brigadeiro chega
ao fim.
E que o amargo, sempre vai estar lá... E sempre vai voltar.
Descobri que não sou uma pessoa boa de se relacionar,
E que certas descobertas deveriam ficar sempre cobertas.
Descobri que você pode amar, amar, amar e amar,
Mas que de nada vale se não te amarem.
Descobri erros, e que sou errada, mesmo quando tento acertar
E que um segundo muda toda uma vida, uma historia e um fim.
Descobri que conto de fadas, devem ser apenas para fadas
E que para pessoas, temos a vida.
Descobri que por mais maquiagem um palhaço passe,
Ele nunca esconderá a tristeza de seu coração.
Descobri que adrenalina é quando se pula de buglejump,
Mas quando cai a corda não está amarrada, e a queda é mortal.
E também que você pode passar uma vida toda sendo feliz,
Mas em algum momento você vai entender que felicidade é
passageira
Ela vem dentro um trem, que passa sem parada, que não te dá
passagem
E que se vai sem explicar, sem acenar e você paralisa.
Descobri que muitas alegrias eu perdi
E que o tempo comigo, tem me deixado mais amargurada.
Descobri que com palavras
A gente descreve nosso coração.
E que nesse auto-retrato, descobrimos quem somos
O que temos e porque sofremos.
E que essa coisa de busque sua felicidade
Nem sempre serve para todos,
Às vezes para alguns ela já passou na estação
E nem sequer avisou.
Descobri que mudar quem somos, nossas atitudes
Requer trabalho, tempo e paciência
E quem nem todos estão a fim de nos esperar.
E quando se quer bem, se quer bem
E quando não quer, abaixamos nossa cabeça.
Descobri que material, só serve se for escolar
Que no real não existe lápis, caneta e borracha.
Descobri que quando a gente gosta
É gostoso.
E nesse mês de descobertas e incertezas
Descobri que não sei mais o que quero,
Que alguns sonhos se tornam pesadelos
E que o futuro que agente a sonha,
Pode nunca acontecer.
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