Olhando, imaginando, sonhando, amando, vivendo. Hoje assisti a um filme que eu recomendo “A Dona da Historia" uma produção brasileira de muito bom gosto e que me inspirou a escrever o que vira a seguir. Sabe é engraçado parar para pensar em quantas vezes você já se pegou sonhando com seu futuro, pensando em planos em como você quer que sua vida seja daqui a uns 30 anos... A minha vida daqui a uns 30 anos, ah... Espero que eu esteja com muitos planos e desejos realizados, espero estar feliz, casada com meu próprio canto, filhos, profissionalmente realizada e sendo eu mesma, sendo eu quem guiou meus próprios passos. Na vida de cada um, na sua, na minha, quem é o diretor do filme é você mesmo, eu mesma, quem escolhe qual a próxima cena não é o destino, mais sim você mesmo, quem traça seu destino é você e quem pode mudá-lo é você, sou eu. Não podemos ter medo de amar, de errar, de aprender, de cantar, de sorrir, de gostar, de vivenciar cada momento, de experimentar certas loucuras e de fazer certas loucuras também, não podemos ter medo de viver, afinal muitos de nós deixamos a vida passar, deixamos nosso próprio filme rodar, sem ao menos nos importamos, sem parar para decidir qual cena será melhor ou pior, nos preocupamos muito com muitas coisas que às vezes não deveríamos deixar que nos preocupassem, não deveríamos perder tanto tempo com certas tomadas de nosso próprio filme. Daqui a 30 anos, o que você pensa querer, o que você pensa que será de você, já se perguntou isso? Pois é, o que eu penso é que devemos aproveitar o presente, o passado passou, não podemos rebobinar o nosso filme e outra pra que rebobinaríamos, se sabemos que faríamos igual, afinal eu sou o que eu sou, tu és o que tu és, e faríamos exatamente igual, porque é com os erros do passado que aprendemos o futuro e é com as cenas anteriores que planejamos o nosso presente. Aonde eu quero chegar, eu quero chegar ao fim do meu filme, no fim que eu tanto sonho e como chegar? Ah isso só dependerá de mim, de sempre ter forças, de quando tudo parecer dar errado eu não me abaixar, não desistir, pensar sempre que no fim do meu filme eu estarei ali parada olhando tudo que construi e aonde fui capaz de chegar, trilhando meu próprio caminho, não desperdiçando minhas próprias oportunidades e pensando que eu escrevi o melhor roteiro do mundo, o roteiro da minha vida, aonde eu fui capaz de sorrir, de amar, de chorar, de brigar, de beijar, de abraçar, e de viver, e não apenas deixar passar o que eu sempre quis, e saber que meu filme será o melhor filme, vencedor de prêmios e com muito prestigio poderia divulgá-lo para que todos tenham a mesma sorte que eu, de saber escolher cada cena, de saber arriscar, de cair e se levantar, de olhar e pensar que eu fui eu sou e eu serei o que eu quiser e que tudo só dependerá de mim mesmo, e que daqui a uns 30 anos eu estarei por ai, em algum lugar do mundo, feliz e cantando que é bonita, é bonita e é a vida. Porque eu apenas estarei aonde eu quizer estar.